Calendário 2025

JANEIRO

Descrição: A ilustração retrata uma criança contemplando a beleza de uma borboleta, símbolo de renovação. O fundo da imagem é ocupado por um tom de amarelo e folhagens azuis, o centro da obra é composto pela imagem principal, retratando o rosto de uma criança, que segura um galho com uma borboleta amarela bem próximos ao seu rosto, o olhar da criança é direcionado a borboleta e ao observador ao mesmo tempo. Em primeiro plano tem um beija-flor que ocupa um espaço pequeno da parte superior esquerda da imagem.

Curiosidade:  A borboleta precisa se adaptar a um novo ambiente após a metamorfose, assim como os humanos enfrentam novas situações e desafios ao longo da vida.

FEVEREIRO

Descrição: A ilustração retrata uma das maiores influências da música popular brasileira, Chiquinha Gonzaga, neta de uma escrava liberta, foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. O plano de fundo é ocupado pela cor rosa, no segundo plano está a imagem principal, o retrato do rosto da artista apoiado em uma de suas mãos com um olhar distante, direcionado para a esquerda, seus cabelos são roxos, com adornos de folhas, sua blusa é verde com gola e barra da manga na cor laranja. Em primeiro plano tem uma faixa lilás escrito “Ó Abre Alas”.

Curiosidade: Entre as obras mais conhecidas de Chiquinha Gonzaga está a marcha carnavalesca “Ó Abre Alas”, composta em 1899.

MARÇO

Descrição:A ilustração criada a partir de uma fotografia feita pelo artista Djalma Demétrio Jr, retrata um homem sentado em uma cadeira de costas para o observador, em um momento de descontração enquanto segura em seu colo um saco de estopa para armazenamento de pinhão. Sua vestimenta é de um homem moderno, seu olhar está direcionado para um smartphone. O fundo é formado por uma única cor, rosa. Em primeiro plano, à esquerda junto ao vendedor a arte é composta por uma banca de pinhão protegida por um guarda sol com uma prancheta de anotações em sua haste e duas caixas, uma sobre a outra no chão, à direita moldurando a obra tem um poste. A obra ilustra um vendedor de pinhão, atividade tradicional na cidade de Campos do Jordão.

Curiosidade:  De acordo com a lei nº 15.915, Art. 1º Fica proibida a colheita de pinhão antes do dia 1º de abril, sendo proibido, ainda, antes desta data, seu transporte e comercialização.

ABRIL

Descrição: A ilustração retrata um indígena pertencente ao grupo étnico Puri, sendo provavelmente os primeiros povos a pisarem em nas terras de Campos do Jordão. O fundo da imagem é pintado em tons de verde, com grafismos indígenas que simbolizam peixes, no segundo plano tem uma araucária de tronco azul e copa rosa, o centro da imagem é ocupado por um indígena em posição de empoderamento, ornamentado com um cocar de várias cores, com o olhar direcionado para a esquerda. O primeiro plano é composto por uma sabiá-laranjeira e um jaguatirica, animais pertencentes à fauna Jordanense.

Curiosidade: Os indígenas que percorriam a região, considerados nômades, deixaram suas marcas, já que em serviços de terraplanagem no Bairro de  Renópolis foram encontradas Machadinhas, bodoques, cuias e pilões ( todos artefatos de origem indigena).

MAIO

Descrição: A ilustração retrata uma mãe brasileira posando para uma foto com seu filho pequeno no colo. O Fundo da imagem é pintado de roxo, o primeiro plano é ocupado pela mãe e pela criança, ambos têm uma aparência humilde, com roupas simples. A mãe está de pé, segurando o filho com firmeza e carinho, enquanto ambos mantêm olhares firmes direcionados para o observador. Suas expressões são serias e resolutas, refletindo uma postura de dignidade e determinação.

Curiosidade: No Brasil, a data do dia das mães foi oficializada em 1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. Antes disso, desde 1918, o Dia das Mães já era comemorado pela Associação Cristã de Moços. Aqui, assim como nos Estados Unidos, na Itália e no Japão, a data não é fixa: comemora-se no segundo domingo de maio.

JUNHO

Descrição: A atmosfera da cena é acentuada pela fusão de elementos tradicionais com a sensação de tranquilidade e contemplação proporcionada pelo ambiente florido e o contraste dos tons utilizados. O fundo marrom profundo destaca o contraste com o primeiro plano, onde um casal se entrelaça apaixonadamente. No enlace o casal é coberto por um manto amarelo adornado por estampas de pinheiros. Da figura masculina emana o movimento e a força da obra, carregando em seus cabelos escuros folhas de platanos. A feminina com seus cabelos ruivos decorados com flores de azaleias, ao contrário, é um elemento passivo e está de joelhos em uma grama verde salpicada de lavandas enquanto é beijada.

Curiosidade: A ideia de estabelecer a comemoração do Dia dos Namorados veio do publicitário João Dória, pai do empresário, jornalista e ex-governador de São Paulo, João Dória Jr. Dono da agência Standard Propaganda, ele foi contratado pela loja Exposição Clipper com o objetivo de melhorar o resultado das vendas em junho, que eram sempre muito fracas.

JULHO

Descrição: A ilustração criada a partir de uma foto tirada em um bairro de Campos do Jordão, retrata um menino, morador de comunidade em um momento de lazer empinando pipa durante as férias. O plano de fundo representando o céu é preenchido pela cor rosa. O segundo plano é ocupado por casas com arquitetura típica de bairros da região e uma planta chamada Xaxim ou Samambaiaçu, nativa da Mata Atlântica. Em primeiro plano tem a imagem principal, um menino com sua pipa no ar, vestido apenas com uma camiseta amarela, uma bermuda branca e chinelo.

Curiosidade: O xaxim possui como uma de suas características o crescimento lento, uma vez que pode levar até cem anos para crescer cerca de 1 metro. Além disto, devido sua utilização e comércio desenfreado o xaxim infelizmente entrou para a lista de espécie de plantas em extinção do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

AGOSTO

Descrição: A ilustração é uma releitura da obra “A Grande Onda de Kanagawa”, do artista japonês Katsushika Hokusai, produzida por volta 1830. A Grande onda é, na verdade, uma vista do monte Fuji, uma de uma série de gravura que, apesar de ter 46 xilogravuras ao todo, é chamada de “Trinta e seis Vistas do Monte Fuji”.  O fundo da obra é pintado em tons de ocre e amarelo, que formam o céu e a  vista da Pedra do Baú, no centro da obra o elemento principal é a grande onda azul que forma uma parede de águas  coroada de gavinhas brancas em forma de dedo que ameaça engolfar cerejeiras e os pequenos barcos de pesca.

Curiosidade: A Festa da Cerejeira em Flor tem uma longa história em Campos do Jordão. A primeira edição aconteceu em 1969, na “Chácara Cogumelândia”, propriedade de Mario Utiyama, em Vila Jaguaribe. Desde 1976, o evento é realizado no Bosque São Francisco Xavier, agora conhecido como Parque da Cerejeira. Em 22 de julho de 2018, a festa foi oficialmente reconhecida como patrimônio histórico e cultural da cidade.

SETEMBRO

Descrição: A ilustração é uma releitura digital do Autorretrato pintado por Vincent Van Gogh, em Paris, setembro de 1887. O fundo é pintado de amarelo, a cor favorita de Van Gogh, com estampas de araucárias, símbolo da cidade de Campos do Jordão, com copas também e tons de amarelo. Em primeiro plano com casaco e chapéu em tonalidades formadas por pinceladas bem marcadas, nas cores amarela, azuis e roxas, fazendo contraste ao fundo, em uma postura rígida, está Van Gogh, com sua barba ruiva e olhos claros direcionados ao observador.

Curiosidade: O Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015. O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. A campanha visa conscientizar e educar sobre a realidade do suicídio, mostrando que existe prevenção em mais de 90% dos casos.

OUTUBRO

Descrição: A ilustração retrata um ambiente de respeito e valorização dos profissionais que contribuem para o funcionamento da escola, proporcionando um momento educativo e de reconhecimento para todos os envolvidos. O fundo da imagem é em tons de verde e marrom, representando o chão e a parede da sala de aula, a esquerda um cartaz celebra o dia dos professores, a direita uma lousa exibe o enunciado de uma atividade especial em homenagem ao Dia do Servidor Público. Em segundo plano, uma faxineira, figura central da aula, está posando para o desenho. Parada em pose como se estivesse passando pano no chão, ela veste jaleco branco branco e luvas enquanto em primeiro plano um aluno vestido com uniforme da rede pública de Campos do Jordão está sentado à sua frente com uma prancheta de desenho, capturando sua imagem com atenção.

Curiosidade: A origem do Dia do Servidor Público remonta a eventos históricos importantes. No Brasil, a data de 28 de outubro foi escolhida para celebrar esse feriado em homenagem ao Dia de São Judas Tadeu, o padroeiro dos servidores públicos.

NOVEMBRO

Descrição: A ilustração é uma releitura digital da obra “O violeiro” de 1899, do Artista paulista, Almeida Júnior, a imagem retrata um casal de caipiras cantando e tocando viola. O plano de fundo é formado por uma paisagem de céu amarelo, a Pedra do Baú vista do lado sul de minas e montanhas típicas da região, centralizado na obra em segundo plano tem um cartaz indicando o primeiro festival de Viola de Campos do Jordão, ocorrido em 1979. Evento tradicional da cidade. Em primeiro plano da direita para a esquerda, sentado em uma janela, com batentes feitos de dormentes, encontrasse um homem do campo, com roupas simples, chapéu e uma viola, cantando serenamente com os olhos fechados, sendo observado por sua esposa, retratada de forma naturalista com roupas simples e um pano de prato envolto ao pescoço, segurado pelas mãos, como se estivessem cantando despretensiosamente.

 Curiosidade: Um dos mais tradicionais festivais da Cidade, o Festival da Viola de Campos do Jordão é pioneiro na região, tendo inspirado a realização de inúmeros outros festivais de música de raiz no Vale do Paraíba. Por essa razão, foi tombado como Patrimônio Imaterial da Cidade

DEZEMBRO

Descrição: A Imagem retrata a dedicação do entregador, que apesar das condições desafiadoras do trânsito, mantém o espírito festivo e o compromisso com seu trabalho. No centro da imagem está o piloto em sua moto branca carregando uma caixa de entrega vermelha nas costas, com a frase “Feliz Natal” em destaque na parte traseira. O motoboy usa roupa simples e um capacete decorado com uma pequena touca de Papai Noel. Ao fundo, o icônico portal de Campos do Jordão destaca-se simbolizando a cidade.

Curiosidade: Nas ruas de praticamente todos os grandes centros urbanos brasileiros, haverá um (ou mais) dos 950 mil motoboys entregadores de aplicativos correndo contra o tempo para entregar algum pedido.